ANDRÉ LAPIERRE
A Psicomotricidade Relacional tem seu alicerce na comunicação não-verbal, enfatiza os aspectos relacionais, psicofísicos, socieoemocionais, cognitivos e afetivos do ser humano. Foi criada há mais de 40 anos pelo francês André Lapierre(falecido em 2008) tem seu trabalho reconhecido em vários países, sendo que no Brasil a prática começa a ser difundida tendo o Paraná, Ceará e Pernambuco os estados que mais tem divulgado e trabalhado com a prática terapêutico. No Rio Grande do Norte, contamos com dois Psicomotricistas Relacionais, eu (Ana Katarina) atuando em Mossoró e o Professor Doutor Daniel Bezerra de Brito, atuando em Natal/RN; Temos ainda em processo de formação o estudante Frank Dantas.
No Brasil o curso de Formação Especializada em Psicomotricidade Relacional está vinculado ao CIAR (Centro Internacional de Análise Relacional) conta com a supervisão científica de Anne Lapierre, Leopoldo Vieira e Isabel Bellaguarda. A faculdade FA7 (Fortaleza-CE) abriu uma nova turma com previsão de inicio em setembro/2010.
No Brasil o curso de Formação Especializada em Psicomotricidade Relacional está vinculado ao CIAR (Centro Internacional de Análise Relacional) conta com a supervisão científica de Anne Lapierre, Leopoldo Vieira e Isabel Bellaguarda. A faculdade FA7 (Fortaleza-CE) abriu uma nova turma com previsão de inicio em setembro/2010.
CURSO
Especialização em Psicomotricidade Relacional (Latu Sensu)
- Habilitar profissionais para atuar na prevenção do surgimento de dificuldades emocionais, motoras e de comunicação que alterem os processos de aprendizagem;
- Facilitar, por meio desse método, a evolução integral das pessoas;
- Capacitar profissionais para identificar as patologias, que dificultam as interações diante dos diferentes níveis de integração do indivíduo, facilitando a expressão espontânea de seus interesses, dificuldades e necessidades inerentes ao desenvolvimento do ser humano;
- Desenvolver o processo formativo em diversas instituições públicas e privadas;
- Divulgar o valor da prevenção primária, demonstrando a sua importância na estruturação e evolução do sujeito;
- Capacitar profissionais para atuar na prevenção do surgimento de dificuldades emocionais, motoras e de comunicação que alterem os processos de aprendizagem.
Público-Alvo:
Profissionais que possuam curso de nível superior e que atuem ou pretendam atuar nas áreas da Pedagogia, Educação Física, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia, Medicina, Enfermagem, Recursos Humanos, Administração,
Corpo Docente:
Anne Lapierre | Criadora Psicomotricidade Relacional – França |
Egidío José Romanelli | Doutor – França |
Vitor da Fonseca | Doutor – Portugal |
Jorge Fernandes | Doutor – Portugal |
Silvia Grassano | Doutora – Brasil |
Daniel Bezzera de Brito | Doutor – Canadá |
Jorge Sesarino | Doutor – Bélgica |
Miguel Llorca Linares | Doutor Ilhas Canárias |
Josefina Sanchez | Doutora Ilhas Canárias |
Maria Eneida F. Holzmann | Doutora – Brasil |
Gustavo Alberto P. Moura | Doutor – Brasil |
José Leopoldo Vieira | Doutorando – Portugal |
André Luiz M. Cavazzani | Doutorando – Portugal |
Celso Luiz Mastrascusa | Doutorando – Portugal |
Laura Monte Serrat | Mestre – Brasil |
Rubens Wajnsztejn | Mestre – Brasil |
Noemia Hepp Panke | Mestre – Brasil |
Mª. Isabel Bellaguarda Batista | Mestranda – Portugal |
Ana Elizabeth Luz Guerra | Mestranda – Portugal |
Eloim Ribeiro Biscaia | Mestrando – Portugal |
Luiza Helena G. P. Richa | Mestranda – Portugal |
Luci Ane Moro Rosa | Mestranda – Portugal |
Aline Rodrigues Tatar | Mestranda – Portugal |
Rosimary Cristina M. da Silva | Mestranda – Portugal |
Daniara Beatriz B. Malacoski | Mestranda – Portugal |
Ibrahim Danyalgil Júnior | Especialista Brasil |
Beatriz Cornelsen B. Frehse | Especialista – CIAR |
Elisangela Gonçalves B. Gusi | Especialista – CIAR |
Investimento: R$ 415,00 Mensais
Parcela: 30
Coordenador: A definir.
Carga Horária: 660 Horas
Horários: Duração do curso: 24 meses. Periodicidade: mensal (sexta, sábado e domingo) e quinzenal (segunda e terça) Estágio supervisionado: um período semanal (manhã ou tarde) Janeiro e Julho: Intensivo de cinco dias
Observações:
- Critério de Seleção
1ª fase: análise de curriculm vitae2ª fase: entrevista
2. Documentação Necessária:
- Cópia RG;
- Cópia do CPF;
- Cópia do Histórico;
- Cópia do Diploma (ou Declaração de Conclusão);
- Currículo Vitae
- 1 Foto 3x4
- À FA7, reserva-se o direito de não realizar o Curso de Especialização, caso o número de candidatos matriculados seja inferior ao número mínimo de vagas;
- À FA7, reserva-se o o direito de, por motivo de força maior, substituir membros do corpo docente por profissionais igualmente qualificados;
- Informações: 4006.7613 (Geórgia e Helena) 10h às 21h
PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
A Psicomotricidade Relacional liga‑se a globalidade do ser humano, da criança. Quando falamos em globalidade, falamos em respeitar a unidade de funcionamento da atividade motora, da afetividade e dos processos cognitivos, falamos em respeitar o tempo da criança, sua maneira totalmente original de ser e agir no mundo, de viver, de descobrir, de conhecê‑lo, tudo simultaneamente; esta globalidade manifestada em sua ação, ligada ao mundo, deve ser compreendida como estreita ligação entre sua estrutura somática, sua estrutura afetiva e cognitiva. Utilizando‑se do jogo espontâneo para chegar no seu objetivo, a Psicomotricidade Relacional usa como mediadores desse trabalho, materiais lúdicos como bolas, bambolês, cordas, caixas, bastões, almofadas, cobertores, etc. É a partir do jogo, do material disponível e das relações surgidas na sala que o psicomotricista faz suas intervenções. Se desenvolve então um processo através das brincadeiras, com base na criatividade e espontaneidade, dando‑se ênfase na relação adulto/criança‑criança/objeto. Como se trata de jogo estamos todo o decorrer do processo trabalhando com os simbolismos das crianças e ao conseguirmos penetrar no simbólico das sua vivências, intervimos e conseguimos interagir com crianças mais fluídas e autônomas.
A Psicomotricidade Relacional, está estreitamente ligada a educação, a terapia e a saúde, tendo sua maior atuação na área preventiva. No âmbito educativo se proporá a precaução da aparição precoce de dificuldades emocionais, motoras e de comunicação que alteram os processos de aprendizagem, facilitando através desta técnica a evolução integral da pessoa. Também permitirá abordar as patologias que dificultam as interações frente aos diferentes níveis de integração do indivíduo, facilitando a expressão espontânea de seus interesses, dificuldades e necessidades inerentes ao desenvolvimento do ser humano.
Em síntese, a Psicomotricidade Relacional terá presença na organização psicotônica do sujeito, entendendo‑a como parte resultante de sua história vital e relacional, tendo presente o condicionamento desta organização e reorganização psico‑neuro‑tônica pela vivência imaginária do corpo na relação com o outro. Ela se define como uma prática que permite ao indivíduo expressar seus conflitos relacionais e superá-los. Interfere de forma clara sobre as dificuldades de adaptação social e escolar, na medida que estão diretamente vinculadas com fatores psicoafetivos relacionais facilitando o desenvolvimento global do ser.
Ana Katarina Gurgel
O PAPEL DO PSICOMOTRICISTA RELACIONAL
Através da permissão e significação dada a expressão espontânea e criadora da criança, o psicomotricista participa desse processo como facilitador desses movimentos. Mesmo dentro de uma postura de permissividade, o adulto deverá pôr limites, interferindo em situações que possam oferecer riscos para as crianças. A lei se faz necessária, pois ela garante a segurança e serve como referencial para prosseguir no jogo com tranqüilidade.
O psicomotricista estará apto à reconhecer todas as manifestações das crianças. O seu corpo será o continente, onde irá conter tanto as pulsões agressivas, quanto as afetivas. A criança poderá atuar com a tranqüilidade de que seus medos, desejos e outros comportamentos serão "escutados" e encontrarão uma ressonância na sala.
Ana Katarina Gurgel
PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
O que é:
- É uma prática terapêutica, de mediação corporal, realizada em grupo, através do prazer de brincar, da expressividade e de jogos simbólicos que favorecem a descoberta de diferentes formas de comunicação.
O que propõe:
- Possibilita que a criança e o adolescente integrem uma maior compreensão e disponibilidade para usar sua capacidade de adaptação sócio-emocional e psicomotora, construtivamente.
Qual o objetivo:
- Prevenir dificuldades relacionais, de desenvolvimento e de aprendizagem.
- Exercer uma prática terapêutica no caso de dificuldades relacionais, de desenvolvimento e de aprendizagem já instalados.
- Oportunizar uma estruturação mais saudável da personalidade.
- Estimular posturas positivas frente a si mesmo, ao outro e ao mundo.
A quem se destina:
- Crianças a partir de 2 anos.
- Adolescentes.
Como acontece:
- Trabalho realizado prioritariamente em grupo, respeitando a faixa etária para cada grupo, em sessões semanais com duração de 1 hora, nas quais utilizamos o brincar, o tempo, a espontaneidade, o espaço, o movimento corporal e os objetos mediadores para facilitar o processo de desenvolvimento global da criança, do adolescente e do jovem.