Os especialistas da Johns Hopkins concluíram que crianças menores de 5 anos que assistem mais de duas horas de TV por dia têm maior risco de apresentar problemas, mas as que diminuem o número de horas até os 5 anos conseguem reverter este quadro.
A influência da TV sobre crianças pequenas gera um intenso debate, com evidências cada vez maiores de que a exposição prolongada pode afetar o comportamento delas.
O estudo da escola de saúde pública Bloomberg, da Universidade de Johns Hopkins, analisou dados de 2,7 mil crianças, perguntando aos pais sobre os hábitos de assistir TV e o comportamento de crianças aos 2 e 5 anos de idade.
Um em cada cinco pais respondeu que seus filhos assistiam duas horas de TV ou mais, todos os dias, tanto aos 2 anos, como aos 5 anos.
Recomendações
Esta exposição "prolongada" foi relacionada a problemas de comportamento, com as crianças que assistiam pouca TV aos 2 anos de idade e mais de duas horas aos 5 anos apresentando mais chances de apresentar problemas de desenvolvimento e com suas habilidades sociais.
As crianças de 5 anos que têm TV em seus quartos também apresentaram mais chances de ter problemas de comportamento, poucas habilidades sociais, e problemas de sono.
Mas as crianças que assistiam duas ou mais horas de TV aos 2 anos de idade e tiveram sua exposição reduzida aos 5, não mostraram maiores riscos de apresentar esses problemas.
A pediatra Cynthia Minkowitz, que liderou o estudo, disse que "é vital para os médicos enfatizar a importância de reduzir a exposição à TV em crianças pequenas".
Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatras recomenda que as crianças com menos de 2 anos de idade não assistam TV, e que as crianças mais velhas não assistam mais do que duas horas por dia.
O psicoterapeuta Richard House, da Universidade de Roehampton, que pesquisa o efeito da TV sobre crianças, afirma que não está convencido de que a diminuição da exposição pode reverter os riscos.
"O comportamento humano é muito mais complexo do que essas medidas de comportamento e habilidades sociais - pode haver danos mais sutis que passam indetectados", disse ele.
"Cada criança é diferente e sou muito cético em relação à noção de que é apropriado dar a famílias uma única recomendação sobre o número de horas que suas crianças podem assistir TV. Algumas crianças são extremamente sensíveis aos efeitos da televisão."
Fonte: BBC Brasil
A influência da TV sobre crianças pequenas gera um intenso debate, com evidências cada vez maiores de que a exposição prolongada pode afetar o comportamento delas.
O estudo da escola de saúde pública Bloomberg, da Universidade de Johns Hopkins, analisou dados de 2,7 mil crianças, perguntando aos pais sobre os hábitos de assistir TV e o comportamento de crianças aos 2 e 5 anos de idade.
Um em cada cinco pais respondeu que seus filhos assistiam duas horas de TV ou mais, todos os dias, tanto aos 2 anos, como aos 5 anos.
Recomendações
Esta exposição "prolongada" foi relacionada a problemas de comportamento, com as crianças que assistiam pouca TV aos 2 anos de idade e mais de duas horas aos 5 anos apresentando mais chances de apresentar problemas de desenvolvimento e com suas habilidades sociais.
As crianças de 5 anos que têm TV em seus quartos também apresentaram mais chances de ter problemas de comportamento, poucas habilidades sociais, e problemas de sono.
Mas as crianças que assistiam duas ou mais horas de TV aos 2 anos de idade e tiveram sua exposição reduzida aos 5, não mostraram maiores riscos de apresentar esses problemas.
A pediatra Cynthia Minkowitz, que liderou o estudo, disse que "é vital para os médicos enfatizar a importância de reduzir a exposição à TV em crianças pequenas".
Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Pediatras recomenda que as crianças com menos de 2 anos de idade não assistam TV, e que as crianças mais velhas não assistam mais do que duas horas por dia.
O psicoterapeuta Richard House, da Universidade de Roehampton, que pesquisa o efeito da TV sobre crianças, afirma que não está convencido de que a diminuição da exposição pode reverter os riscos.
"O comportamento humano é muito mais complexo do que essas medidas de comportamento e habilidades sociais - pode haver danos mais sutis que passam indetectados", disse ele.
"Cada criança é diferente e sou muito cético em relação à noção de que é apropriado dar a famílias uma única recomendação sobre o número de horas que suas crianças podem assistir TV. Algumas crianças são extremamente sensíveis aos efeitos da televisão."
Fonte: BBC Brasil
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