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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Puberdade precoce



A Puberdade chega mais cedo nesse século. Crianças estão entrando na puberdade por volta dos 8-10 anos de idade




Sua filha trocou a boneca pelo batom mais cedo do que você imaginava? Ela não é a única. Um estudo americano publicado no site da Pediatrics, da Associação Americana de Pediatria, neste mês mostrou que a idade em que as meninas começam a entrar na puberdade caiu nas últimas duas décadas. A tendência é que essa queda continue a acontecer. A pesquisa "Pubertal Assessment Method and Baseline Characteristics in a Mixed Longitudinal Study of Girls” avaliou o início da puberdade em mais de 1200 jovens em três cidades.
Os pesquisadores descobriram que 10,4 % das meninas brancas não-hispânicas tinham começado a puberdade aos 7 anos – o estudo levou em consideração o desenvolvimento dos seios – em comparação com 23,4 % das meninas negras e 14,9 % das meninas latino-americanas. Entre as meninas de 8 anos, a puberdade começou em 18,3 % das garotas brancas não-hispânicas, 42,9 % das meninas negras e 30,9 % das meninas latino-americanas. O começo precoce da puberdade pode ser causado por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e individuais, como o peso. Sinais como o aparecimento de pêlos pubianos e o crescimento das mamas, porém, não devem ser encarados como um problema em garotas dessa faixa etária em todos os casos. “Nem sempre é indicativo de uma patologia. Às vezes, é mesmo o desenvolvimento natural, já que o início da puberdade varia muito para cada indivíduo”, explica o endocrinologista do Hospital São Luiz, Alex Carvalho Leite. De acordo com ele, é provável que o aumento não seja tão alto assim. Isso porque a medicina evoluiu bastante nos últimos anos e, atualmente, faz pesquisas e diagnósticos que antes não eram possíveis. O conselho aos pais é que, ao notar sinais de que a puberdade está começando muito cedo, levem os filhos ao pediatra para uma consulta. Ele decidirá se é o caso de encaminhar a um endocrinologista para solicitar exames específicos. Só assim será possível detectar se a situação é patológica e precisa de tratamento ou não. Os tratamentos variam conforme as causas do problema e podem ser despendiosos. Como fazem parte da política de saúde do governo, no entanto, muitos podem ser obtidos na rede pública.

Fonte: Revista Crescer

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Já pra cama!!!!!!


De acordo com uma pesquisa recém realizada pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi observado que adolescentes levados a dormir antes das dez da noite pelos pais são menos depressivos e têm menos pensamentos suicidas do que aqueles que eram permitidos ficar acordados até meia noite ou mais tarde. Os pesquisadores da Universidade analisaram dados de um grupo de mais de 15 mil adolescentes estadunidenses com idade escolar entre a sétima série até o último ano do ensino médio.

Os dados foram colhidos entre 1994 e 1996, e mostram que 54% dos pais fazem com que os filhos durmam antes das 22h nas noites de semana. Outros 21% dos pais dizem que o horário para ir para a cama era às 23h, enquanto 25% dos pais permitem que os filhos durmam após a meia noite. Mais de dois terços dos adolescentes afirmaram dormir no horário imposto pelos pais.

“É uma idéia comum que adolescentes não precisam de tanto sono quanto crianças ou jovens adolescentes, mas isso não é verdade – eles ainda precisam de 9 horas de sono”, afirma James Gangwisch, que participou do estudo. O estudo aponta que a falta de sono e a depressão já são fatores ligados tanto em adolescentes quanto em adultos, e que esta relação pode ser bidirecional – ou seja, a falta de sono leva à depressão e a depressão dificulta o sono.

Acredito que os limites colocados pelos pais proporciona aos filhos sentimentos de amor e proteção, deixando-os mais organizados e estruturados emocionalmente, evitando sentimentos de "vazio" tão facilmente referenciados em sessões psicoterápicas. Acontece que os pais nem sempre levam isso em consideração, pois acreditam que é uma rigidez desnecessária mandar seus filhos adolescentes para cama, no entanto, os pesquisadores perguntaram aos adolescentes quanto os seus pais cuidavam deles, e também levaram estes dados em conta para o estudo. O resultado mostra que há uma ligação clara entre um horário estabelecido para dormir e quanto os adolescentes sentem que os pais se preocupam com eles, bem como, uma grande relação entre a hora de dormir e o quanto eles se sentem descansados.

Os adolescentes com horários para dormir que passavam da meia noite mostraram ter 24% mais chances de desenvolver depressão, e 20% mais chances de terem pensamentos suicidas. Os participantes que dormem cinco horas ou menos por noite têm 71% mais chances de ter depressão, além de 48% mais chances de criar pensamentos de suicídio.

Aqueles adolescentes que afirmavam sentir que dormiam o suficiente têm 65% menos chances de ter depressão e 29% menos chances de ter pensamentos suicidas que aqueles que não dormem o bastante. “A quantidade adequada de sono é muito importante para a nossa saúde mental, capacidade de concentração e energia e motivação para fazer as coisas necessárias durante o dia”, nota Gangwisch. No entanto, o carinho, o limite, a boa disponibilidade materna em colocar seu filho (mesmo adolescente) na cama, faz diferença na hora de se sentir acolhido e amado, diminuindo os sentimentos de falta tão comuns na adolescência.

Fonte: blog significante